Há bactérias em Camburi, Curva da Jurema e Ilha do Boi
A areia das praias da Orla de Camburi, Curva da Jurema e
da Ilha do Boi, em Vitória, estão com alto índice de contaminação por
bactérias de origem fecal. Foram coletadas amostras de outubro do ano
passado a junho deste ano, e 60% delas estavam com valores acima do
recomendado para o contato humano.
O maior risco para quem
frequenta esses locais são as infecções tanto na pele quanto
gastrointestinais, principalmente em crianças e idosos, que estão no
grupo de risco.
Os dados são de uma pesquisa realizada por
estudantes de Ciências Biológicas que fazem parte de projeto de extensão
da Faculdade Salesiana de Vitória, orientado pelo professor Marcus
Covre.
São seis pontos que foram monitorados, próximo ao primeiro
píer, perto do Clube dos Oficiais e na frente do Hotel Canto do Sol, em
Camburi; na área da escola de vela e dos quiosques na Curva da Jurema; e
na praia da esquerda na Ilha do Boi.
“Usamos como base de
comparação os índices de qualidade de Portugal porque não há esse tipo
de avaliação no Brasil, para areia, somente para água do mar”, explica
Marcus.
Para isso, eram recolhidas amostras semanalmente, sendo que em cada ponto foram coletadas cinco amostras, a cada 25 metros.
A análise microbiológica revelou a existência das bactérias
principalmente na Curva da Jurema, onde os dois pontos apresentaram
contaminação superior ao máximo do tolerado em praticamente todos os
meses de controle da pesquisa.
“Embaixo da ponte lá perto há um local de saída de água para o mar que tem um forte cheiro de esgoto”, diz o professor.
O
esgotamento sanitário na praia, inclusive, é apontado pelo grupo como o
causador dessa contaminação. “A principal contribuição é do esgoto que
possivelmente está sendo lançado de forma clandestina na orla”, destaca
Marcus.
Água
A
água do mar, por sua vez, também foi coletada e qualificada de acordo
com os padrões de avaliação de balneabilidade já existentes. O resultado
foi que 10% das amostras apresentavam contaminação.
Sobre os
parâmetros utilizados para fazer ambas, o professor diz que eles podem
indicar a presença de outros microrganismos causadores de doenças, além
das bactérias.
Os próximos passos do grupo de pesquisa,
inclusive, são fazer análises como essa que identifiquem fungos e outros
parasitas, não só na Capital, como também em praias de Vila Velha e na
Serra.
Cuidado
Mãe de Francisco, de um ano e meio, Maria Beraldi relutou até mesmo
em levá-lo para brincar em parquinhos por causa da areia e tem
cuidados.
Pesquisadores
Os estudantes Lorena Viana, Tarcila Rodrigues, Laila Schena, Enzo Batisti e o professor Marcus Covre colhem amostras na praia.
O maior risco para quem frequenta esses locais são as infecções tanto na pele quanto gastrointestinais, principalmente em crianças e idosos, que estão no grupo de risco.
Os dados são de uma pesquisa realizada por estudantes de Ciências Biológicas que fazem parte de projeto de extensão da Faculdade Salesiana de Vitória, orientado pelo professor Marcus Covre.
São seis pontos que foram monitorados, próximo ao primeiro píer, perto do Clube dos Oficiais e na frente do Hotel Canto do Sol, em Camburi; na área da escola de vela e dos quiosques na Curva da Jurema; e na praia da esquerda na Ilha do Boi.
“Usamos como base de comparação os índices de qualidade de Portugal porque não há esse tipo de avaliação no Brasil, para areia, somente para água do mar”, explica Marcus.
Para isso, eram recolhidas amostras semanalmente, sendo que em cada ponto foram coletadas cinco amostras, a cada 25 metros.
A análise microbiológica revelou a existência das bactérias
principalmente na Curva da Jurema, onde os dois pontos apresentaram
contaminação superior ao máximo do tolerado em praticamente todos os
meses de controle da pesquisa.
“Embaixo da ponte lá perto há um local de saída de água para o mar que tem um forte cheiro de esgoto”, diz o professor.
O esgotamento sanitário na praia, inclusive, é apontado pelo grupo como o causador dessa contaminação. “A principal contribuição é do esgoto que possivelmente está sendo lançado de forma clandestina na orla”, destaca Marcus.
Água
A água do mar, por sua vez, também foi coletada e qualificada de acordo com os padrões de avaliação de balneabilidade já existentes. O resultado foi que 10% das amostras apresentavam contaminação.
Sobre os parâmetros utilizados para fazer ambas, o professor diz que eles podem indicar a presença de outros microrganismos causadores de doenças, além das bactérias.
Os próximos passos do grupo de pesquisa, inclusive, são fazer análises como essa que identifiquem fungos e outros parasitas, não só na Capital, como também em praias de Vila Velha e na Serra.
“Embaixo da ponte lá perto há um local de saída de água para o mar que tem um forte cheiro de esgoto”, diz o professor.
O esgotamento sanitário na praia, inclusive, é apontado pelo grupo como o causador dessa contaminação. “A principal contribuição é do esgoto que possivelmente está sendo lançado de forma clandestina na orla”, destaca Marcus.
Água
A água do mar, por sua vez, também foi coletada e qualificada de acordo com os padrões de avaliação de balneabilidade já existentes. O resultado foi que 10% das amostras apresentavam contaminação.
Sobre os parâmetros utilizados para fazer ambas, o professor diz que eles podem indicar a presença de outros microrganismos causadores de doenças, além das bactérias.
Os próximos passos do grupo de pesquisa, inclusive, são fazer análises como essa que identifiquem fungos e outros parasitas, não só na Capital, como também em praias de Vila Velha e na Serra.
Cuidado
Mãe de Francisco, de um ano e meio, Maria Beraldi relutou até mesmo
em levá-lo para brincar em parquinhos por causa da areia e tem
cuidados.
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