terça-feira, 25 de setembro de 2012

BEACH TENNIS

Tênis de areia? Frescobol com rede? Não, o jogo é Beach Tennis

Como nasceu e quais as entidades que regem o tênis jogado na areia
DESDE 2008, QUANDO FOI TRAZIDO PARA O BRASIL, o Beach Tennis desperta curiosidade e interesse de muitos. Ele mistura características de vários esportes, como o badminton (por ser permitido apenas um contato com a bola e as redes nos dois esportes ficarem aproximadamente à mesma altura), vôlei (pelas dimensões das quadras serem exatamente as mesmas), frescobol (pelo uso de raquetes com formatos similares) e tênis (por herdar algumas regras e todos os golpes utilizados).
No mundo, são mais de 500 mil praticantes espalhados por 66 países. No Brasil, o esporte torna-se cada vez mais popular. O crescimento do interesse mundial pelo esporte nos últimos anos é evidente e uma prova disso é a realização de eventos de Beach Tennis, sejam torneios ou exibições, paralelamente a grandes torneios de tênis, como os Grand Slams e alguns Masters 1000 (como Roma e Miami), entre outros.

O sucesso da modalidade no Brasil e no mundo deve-se, em grande parte, à facilidade com que uma pessoa aprende a jogar e pela diversão que ela proporciona, mesmo para aqueles sem qualquer experiência na areia ou nas quadras de tênis. Além disso, é uma excelente opção para quem quer melhorar o condicionamento físico e cuidar da saúde.

PRIMÓRDIOS
O Beach Tennis surgiu há mais de 30 anos, em Ravenna, cidade histórica italiana - onde está enterrado o poeta Dante Alighieri - no litoral do mar Adriático. Foi lá onde tive meu primeiro contato com o esporte. Na época, o carioca Leopoldo Correa enxergava grande potencial para o Beach Tennis no Brasil e foi o responsável pela participação da primeira equipe brasileira em uma competição mundial, o 2008 IFBT Beach Tennis World Championships.

Fui convidada por ele a fazer parte do time que representou o Brasil e, assim que cheguei em Ravenna, percebi que, além de o Mundial ser a atração da cidade, o Beach Tennis era um dos esportes mais populares da Itália e muitos beach-tenistas locais e de outros países já eram ídolos.

Os jogos foram realizados em um clube com muitas quadras, que também eram inúmeras em toda a extensão da praia. Quiosques e bares disponibilizavam aos seus clientes diversas quadras, e era comum ver famílias chegando com raquetes de Beach Tennis. No mesmo clube e paralelamente à competição mundial por equipes, ocorreu um torneio amador, em que pais, mães e filhos se revezavam entre as funções de participantes e torcedores em um ambiente animado com música e ações de patrocinadores que garantiam a diversão.

O resultado no Mundial de Ravenna foi mais que positivo: o Brasil estreou no Beach Tennis com o terceiro lugar. Trouxemos na bagagem um imenso entusiasmo e a certeza de que o Brasil se tornaria uma referência no esporte. Com a extensão do nosso litoral e clima favorável durante todo o ano, isso seria apenas uma questão de tempo.

Além da Itália, vários países têm tradição no Beach Tennis e fazem parte do cenário mundial há anos. Alemanha, Holanda, Portugal, França, Austrália, Japão, Estados Unidos e Espanha são alguns exemplos. Na América do Sul, além do Brasil, Argentina e Chile se destacam devido ao forte investimento que vêm realizando nos últimos anos. Em 2011, a Argentina lançou o primeiro circuito nacional e o Chile organizou seus primeiros eventos internacionais.

ENTIDADES
Existem duas entidades responsáveis pela organização de competições de Beach Tennis no mundo e cada uma delas tem seu próprio ranking e calendário. Apesar de ser a IFBT (International Federation of Beach Tennis) a precursora do esporte, é a ITF (International Tennis Federation) que mais se destaca. Em 2011, foram mais de 90 torneios distribuídos por todo o mundo, sendo seis realizados em areias brasileiras. No ranking feminino da ITF existem mais de 700 atletas, com cinco brasileiras entre as 50 melhores colocadas.

Já no masculino, são mais de 1.150 jogadores e, assim como no feminino, o Brasil possui cinco entre os top 50. Atualmente, os principais polos de Beach Tennis no Brasil são as cidades de Santos e do Rio de Janeiro. Juntas, oferecem mais de 60 quadras e contam com aproximadamente 700 praticantes aos fins de semana. Apesar de as duas cidades estarem localizadas no litoral, a modalidade conquistou muitos praticantes também em cidades que estão distantes das praias, como Brasília, Porto Alegre e São Paulo.

Com torneios cada vez mais frequentes e a necessidade da criação de um ranking, o estado do Rio de Janeiro, em parceria com a Federação de Tênis local, criou, em setembro de 2008, a Federação de Beach Tennis do Estado do Rio de Janeiro (FBTERJ). Desde a criação da FBTERJ, diversos estados intensificaram o desenvolvimento do Beach Tennis. Outro fator relevante no cenário das entidades ligadas ao esporte foi a organização de associações em diversas cidades. Sem caráter oficial, seu principal objetivo é reunir praticantes de Beach Tennis, disponibilizando quadras e oferecendo assistência a seus membros.

Com isso, ficou evidente a necessidade de se criar uma entidade responsável pela modalidade. Portanto, em 2009 foi estabelecida a Confederação Brasileira de Beach Tennis (CBBT), com sede no Rio de Janeiro. Atualmente existem mais de 350 jogadores no ranking da CBBT e, além de torneios nacionais, em seu calendário constam torneios mundiais que valem pontos para o ranking da IFBT. Assim como a CBBT tornou-se responsável por organizar e receber torneios da IFBT, a partir de 2009 a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) passou a ser a entidade encarregada pelos torneios da ITF. No entanto, a CBT não possui ranking de Beach Tennis, valendo-se do ranking da ITF. Juntas, CBBT e CBT realizaram mais de 40 torneios em cerca de 15 cidades em 2011.

ESPORTE OU HOBBY?

A modalidade surgiu há pouco mais de 30 anos na cidade de Ravenna, onde está enterrado o poeta Dante Alighieri


Além da quantidade de competições em areias brasileiras, 2011 também foi um ano de consolidação do Brasil como um dos principais países do calendário mundial: com premiação total de US$ 15 mil, o torneio de Florianópolis fez parte do seleto grupo de torneios que oferecem a premiação máxima do circuito internacional.

Ainda que o aumento da visibilidade do Beach Tennis favoreça o investimento de empresas em torneios e atletas, ainda não existem jogadores brasileiros que tenham esse esporte como profissão exclusiva. No entanto, mesmo sendo um hobby ou segunda profissão, tem sido significativa a participação de atletas brasileiros em torneios realizados no exterior. Em 2011, por exemplo, no tradicional torneio de Aruba, mais de 50 jogadores fizeram parte da delegação brasileira - desde 2009 uma das mais numerosas nesse evento.
O Beach Tennis também trouxe novas oportunidades para diversas áreas, desde Alighieri o setor acadêmico até o mundo dos negócios. Faculdades estão conduzindo análises quantitativas e qualitativas do jogo, investigando a preparação física ideal, as lesões mais frequentes, entre outros. Algumas iniciativas isoladas, tais como clínicas, aulas e torneios têm sido observadas em clubes, academias e resorts, que perceberam o potencial do esporte para atrair sócios ou clientes e, consequentemente, gerar novos negócios.

Em locais que já possuem quadras de tênis, a implantação do Beach Tennis é especialmente atrativa para os tenistas, já que as atividades são realizadas mesmo com chuva e os praticantes podem melhorar a movimentação de pernas e o jogo de rede do tênis praticando essa nova modalidade. Que tal então combinar um bate-bola e descobrir por que o Beach Tennis é o esporte do momento nas areias brasileiras?

No Espírito Santo o esporte está em ascenção, já possui uma entidade para representar o esporte Capixaba a ACBT - Associação Capixaba de Beach Tennis, criada por Carlinhos, da Praia de Itaparica - Vila Velha-ES.

Temos também outras redes na Praia da Costa, também Vila Velha-ES, com o mestre Bambú, que no último final de semana realizou a 1º Etapa do circuito Capixaba de Beach Tennis, com o apoio da ACBT.
Evento que contou com as melhores duplas do Estado, tendo como grandes campeões, na principal categoria A, dupla Bruno e Daniel.

Em Vitória-ES, na Praia de Camburi, também possui vários adeptos do Beach tennis, já chegaram a realizar evento, o 1º torneio de Beach Tennis da Ilha do Socó, promovendo o crescimento do esporte.

Foi criado uma escolinha de Beach Tennis, para os que não conhecem a modalidade e queiram aprender, e os que já conhecem e queiram aperfeiçoar os golpes e queimar uma calorias, comandada por Anderson, que procura incentivar o esporte nesta praia.




terça-feira, 11 de setembro de 2012


 
CIRCUITO CAPIXABA DE BEACH TENNIS/2012 - 1ª ETAPA

A ACBT – Associação Capixaba de Beach Tennis tem a honra de convidá-los a participar da 1ª Etapa do Circuito Capixaba de Beach Tennis, que será realizada nos dias 22 e 23 de setembro, em frente aos quiosques Asa Delta, na Praia da Costa em Vila Velha.

Valor da Inscrição:

R$ 20,00 – associados;
R$ 30,00 - não associados;

Categorias:
Masculino A
Masculino B
Masculino + 45
Feminino A
Feminino B
Mista

Contatos para inscrição:
Daniel (tel. 9600-6559) / Carlos (tel. 9901-3736) / Bambu (tel. 9972-2381) / Bruno (tel.9848/5185) / Camila (tel. 8182-7331)

* Cada atleta poderá disputar, no máximo, duas categorias.
** As inscrições encerram-se no dia 17 de setembro.

V FESFRE BRASIL

Aconteceu no último final de semana, 8 e 9, o V FRESFRE BRASIL, realizado pela Federação Espíritossantense de Frescobol.



Etapa válida como, a 3º etapa do Circuito Brasileiro de Frescobol, e pelos 461 anos da Cidade de Vitória

Contando a presença de vários estados na capital capixaba, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, São Paulo..entre outros, uma das melhores estruturas já montada para realização dessa etapa, graças a toda dedicação de Antonio Saad de Almeida, o Toninho TNT.

Na principal categoria, masculino profissional os campeões foram:
1 - Felipe e Marcelinho
2 - Bené e Marquinhos





Destaque dessa etapa foi a presença ilustre de Anderson Varejão, atleta da NBA, prestigiando o evento e seu irmão que foi campeão na categoria amador masculino.

Destaque para o apoio a realização dessa etapa:
Raquetes CRYPTON
Raquetes Luiz Nagão
Prefeitura de Vitória
Secretária de Esporte do Estado do Espírito Santo





MURRAY VENCE DJOKOVIC E CONQUISTA 1º GRAND SLAM DE SUA CARREIRA

Andy Murray entrou para a lista dos tenistas campeões de um Grand Slam. Nesta segunda-feira, o britânico conquistou seu primeiro troféu de um torneio desta grandeza ao superar Novak Djokovic na decisão do Aberto dos EUA. O britânico venceu o sérvio por 3 sets a 2 (parciais de 7-6(12-10), 7-5, 2-6, 3-6 e 6-2) após 4h54 de partida - marca que igualou o recorde de final mais longa do torneio, estabelecido em 1988. Até então, Murray havia batido na trave quatro vezes em decisões de um dos quatro torneios mais importantes do circuito. O britânico perdeu nas finais do Aberto da Austrália (2010 e 2011), Wimbledon (2012) e no próprio Aberto dos EUA (2008). Neste ano, ele conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres.

Murray encerra jejum, ganha força na briga para ser número 1 e mira exemplo de treinador

Andy Murray tem motivos de sobrar para considerar 2012 como o melhor ano de sua carreira. O britânico, enfim, conseguiu acabar com o jejum e conquistou seu primeiro Grand Slam ao faturar o Aberto dos EUA em emocionante final contra Novak Djokovic. O inédito troféu coroa seu desempenho e o credencia a brigar por outro de seus objetivos: tornar-se o número um do mundo.
Em 2012, o britânico conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, quando superou o próprio Djokovic nas semifinais. Antes, havia chegado à final de Wimbledon, mas perdeu a decisão para o suíço Roger Federer.

Com o título obtido em Flushing Meadows, o britânico se tornou “intruso” em um seleto grupo. Dos últimos 31 torneios de Grand Slams realizados, 29 foram vencidos pelo trio Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic. Juan Martin del Potro, campeão nos EUA em 2009, era até então o “estranho” da lista.

O desempenho nas quadras de Flushing Meadows faz o britânico se candidatar à briga pelo posto de tenista número um do mundo. Com os problemas físicos de Nadal, Murray assumiu a terceira posição do ranking. O título o levou aos 8.570 pontos, ainda distante do líder Federer, mas sua fase atual o leva a crer em diminuir esta distância.
A boa fase de Murray tem relação direta com seu treinador, escolhido justamente para melhorar seu desempenho em Grand Slams.  Ivan Lendl, dono de oito títulos desta categoria, começou a trabalhar com o britânico no início desta temporada e tem uma característica em comum com seu pupilo: foi derrotado em quatro finais antes de vencer um título deste nível.

“Lendl foi um dos maiores jogadores da história e fez oito finais consecutivas aqui. Tê-lo comigo, dando-me apoio, ajudou-me muito nos momentos mais difíceis. Ele até quase sorriu”, brincou Murray em seu discurso após o título, referindo-se à seriedade de seu técnico. Se ‘desencantar’ como seu treinador fez ao conquistar seu primeiro Grand Slam, Murray tem a chance de bater novas marcas e alcançar o sonhado topo.