sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Teste - Bolas

Wilson Championship
Uma das bolas mais vendidas do Brasil e do mundo


ASSIM COMO A LINHA DE RAQUETES DA WILSON
é bastante diversificada, a linha de bolas não fica para trás. No entanto, a de maior sucesso comercial é esta Championship. É provavelmente a bola mais vendida do Brasil e uma das mais vendidas do mundo. Quando alguém pensa em bola "padrão", pensa nela.

AVALIAÇÃO:
Você provavelmente já jogou com essa bola. Aliás, talvez não haja ninguém no Brasil que nunca tenha jogado com ela. É a bola mais vista por aí. Não exatamente por ser a melhor, mas, geralmente, por ser a mais barata das prateleiras. E, como estamos sempre querendo economizar nos equipamentos, optamos pelo mais em conta. Assim, a Wilson Championship fez sua fama de barata e "boazinha", e devido à durabilidade relativamente boa - pois o feltro, apesar de desgastar rápido, costuma ficar compacto - e ao preço, é uma das preferidas pelos professores de tênis para seus treinos, especialmente os drills, que "comem" bolas. As principais características desta bola já são decantadas por todos: alta velocidade e alto quique, pouco controle, pouco conforto. Diante disso - e pensando que muita gente teve sua iniciação no tênis com ela -, podemos dizer que ela não deveria ser a opção de quem está começando no esporte. O bate-bola costuma ser veloz, o que dificulta achar o tempo da batida. Para se adaptar bem a ela, é preciso ter golpes curtos, bom jogo de pernas e bom controle. Ou seja, timing perfeito, pois é uma bola "nervosa", difícil de domar. No saibro, qualquer mínimo defeito na quadra se transforma em um desvio de trajetória. Se você tiver um topspin poderoso, poderá usá-lo bem na terra batida, pois o quique alto certamente atrapalhará o adversário. No cimento, ela parece deslizar ao tocar no chão e vir para cima do corpo. Nesse piso, jogar com golpes retos e slices, especialmente com movimentos curtos, é um boa pedida. O feltro tem durabilidade média. Não é uma bola extremamente dura. Se você tem golpes chapados, gosta de jogar com velocidade e tem bom timing, esta bola pode ser uma opção para jogar contra aquele oponente que gosta de trocar muitas bolas no saibro.


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
Velocidade - uma bola muito rápida, difícil de controlar
Altura do quique - ela quica muito alto. Com ajuda dos efeitos, isso se potencializa

MAIS INDICADA PARA:
Tenistas agressivos que não querem trocar bolas de fundo
Jogadores de saque-e-voleio
Tenistas que possuem bom timing e são capazes de jogar em velocidade com controle

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

TÊNIS - Força ou Jeito??

Força ou jeito?Quantas vezes você já pensou que poderia ganhar de seu oponente apenas batendo mais forte que ele? Aprenda a variar e perceba que mais vale usar a mente do que os músculos.

ISSO É MUITO COMUM QUANDO SE É adolescente. Você entra na quadra para enfrentar um adversário mais novo, menor, nitidamente fisicamente mais fraco. Logo, seu pensamento é: "Basta eu bater forte para ganhar, já que ele não vai suportar o peso da minha bola". Até uma certa idade, na maioria das vezes, isso vai funcionar, pois os oponentes mais franzinos vão mesmo sucumbir diante das "bombas" dos fortões. No entanto, acho que não há leitor que não tenha passado pelo tipo de experiência que eu também já passei.
Usar a força para subjugar os adversários pode até funcionar...

No auge dos meus 18 anos, acreditava que estava jogando bem (para um 4a classe) e, além de enfrentar jovens da minha idade ou então pessoas mais velhas, no clube tinha a oportunidade de jogar contra garotos mais novos. Alguns bem mais novos. Um deles, em particular, com 11 anos, baixinho, magrinho, pequenino, nem um pouco amedrontador.                                      

Quando entrei em quadra contra ele pela primeira vez, logo pensei: "Esse nanico não vai conseguir fazer um ponto. Vou massacrar ele". A partida começou comigo servindo. "Ele não vai ver a cor da bola no meu saque", foi o que passou pela minha mente. No primeiro ponto, acertei um bom saque chapado no meio e ele não conseguiu devolver. "Não falei?" Mais alguns bons primeiros serviços e o primeiro game era meu. "Vai ser barbada".

No segundo game, ele - que de tão pequeno mal superava a altura da rede - foi para o saque. Seu serviço, obviamente, não era potente, mas também não era um totózinho, uma bola empurrada. Tinha peso e boa colocação, o que me impedia de querer atacar sempre - fato que eu só fui perceber vários games depois. Então, tentei atacar o saque do menino e cometi erros. Logo ele ganhou o game de serviço. "Não faz mal, da próxima vez eu encaixo as bolas na quadra e coloco ele para correr", pensei.

Fui sacar novamente e aquele baixinho começou a devolver os meus saques. Surpreso, mas querendo impor a minha força de qualquer modo, sentei a mão nas bolas de meio que quicavam pedindo para serem batidas. O que aconteceu? Errei várias por excesso de força, o game se complicou e, com mais duas bobeadas, acabei perdendo o saque. "Impossível! Agora esse nanico vai ver uma coisa. Vou trucidar ele."

O garoto foi para o saque e, entre erros não forçados de devolução e novos erros não forçados em trocas de bolas, ele manteve o serviço. Eu não percebia o que estava acontecendo, mas aquele menino, mesmo sem ter tanta potência nos golpes, era capaz de colocá-los onde queria. Além disso, ele sabia muito bem alternar efeitos, confundindo-me. Mais do que isso, corria como o capeta e sabia se defender como ninguém, sempre jogando uma bola alta e funda quando a situação complicava, fazendo com que eu não pudesse atacar de novo, ou, se atacasse, tivesse um risco muito alto e errasse.

De minha parte - bravo, indignado com a situação, com não ser capaz de vencer esse pivete "nos meus termos" -, continuei tentando a mesma "tática" inicial - bater forte na bola. Na verdade, fui além, tentei bater cada vez mais forte, acreditando que a força era a resposta para os meus problemas. "Como ele ousa devolver essa bola?" E quanto mais eu forçava, mais errava. Era óbvio, mas, cego de raiva, não percebia e não era capaz de mudar. Perdi de 6/1, mais do que isso, sai com o orgulho todo destruído. Era para ter aniquilado o menino e, no fim, fui eu a ser destroçado.

... mas é sempre melhor ter outras opções na manga para não ser surpreendido


"NÃO É FORÇA, É JEITO"

Foi assistindo a alguns jogos femininos de Wimbledon 2011 que voltei no tempo e relembrei essa fatídica partida. Vi diversos confrontos em que o planejamento tático das atletas era "bater forte e torcer para a bola não voltar". Até mesmo a final feminina teve um pouco disso. Até aquele momento, Maria Sharapova tinha estraçalhado suas rivais usando, basicamente, a força. A russa tem golpes de fundo extremamente potentes e ganhou diversos jogos na base do "overpower" (como dizem os norte-americanos), ou seja, batendo forte de maneira que a adversária não consiga alcançar a bola, ou erre, ou atrase a batida, ou dê uma bola mais fácil em seguida. Na decisão de Wimbledon, quando não conseguiu encaixar bem o seu saque, Sharapova viu sua oponente, Petra Kvitova, alta e robusta, soltar o braço na devolução e nas trocas de bola sobrepujando-a, fazendo-a encolher (e encurtar) os golpes e correr atrás da bola pela quadra toda, quase sempre chegando atrasada. Tudo o que ela tinha feito com as adversárias até aquela rodada, ela estava sentindo na pele naquele momento. E qual foi sua resposta? Nenhuma. Ela até tentou bater mais forte do que a tcheca em alguns momentos, mas, oscilante no saque e sem saber variar, foi completamente dominada e perdeu a chance do bicampeonato em Wimbledon. Faltou a Sharapova o que tem faltado a muitas das mulheres no circuito da WTA: saber mudar a tática quando uma delas não está funcionando.

BATER FORTE É TÁTICA?

A princípio, não há nada de mal em pensar em ter como tática "bater mais forte que o adversário", porém, digamos que isso não seja uma estratégia muito sabia e muito menos bem elaborada. "Bater forte" deveria significar "jogar nos seus próprios termos", ou seja, tentar ter o controle dos pontos através de um conjunto de ações inteligentes e não somente da força dos músculos. A história de David e Golias se repete mundo afora nas quadras de tênis, por isso, os que possuem esse espírito de Golias precisam aprender a usar mais a mente e não somente os músculos. Pois, quando a combinação cérebro e músculos está afinada, ela é quase imbatível. Então, não se deixe levar apenas pela força dos braços e mais do que exercitar os músculos jogando tênis, exercite a mente.

Por Arnaldo Grizzo

domingo, 14 de agosto de 2011

Conhecendo a raquete de beach tennis

Hoje, no Brasil, já é possível encontrar diversas marcas de raquetes de beach tennis e, na Itália, a variedade é maior ainda. Mas você já se perguntou o que difere de uma raquete para outra?
Para os que ainda não conhecem o esporte, aqui do lado está um modelo de raquete. As raquetes normalmente são parecidas com essa, variando o tamanho do cabo, o número de furinhos, o material com são que são produzidas e, consequentemente, o peso. Cada fator desses é muito importante e cada jogador deve procurar uma raquete que melhor se adapta ao seu estilo de jogo.

Bom, para trazer essas informações para vocês, eu conversei com Ricardo Fontenelle Quissak, representante das marcas de beach tennis Quissak, Toalson e Power.



Furinhos na Raquete: Qual a Finalidade?

Os furos na raquete têm como finalidade reduzir a resistência do ar, fazendo com que o jogador tenha que fazer menos força para bater na bola. Eles são fundamentais, porém se a raquete possuir muitos furos, os golpes acabarão perdendo a potência.

Cabo Longo ou Cabo Curto?

Raquetes curtas são mais fáceis de serem manuseadas devido à proximidade do cabo com o aro da raquete, gerando mais controle e precisão nos golpes.

Raquetes longas são mais difíceis de serem manuseadas, porém geram mais alcance e alavanca, proporcionando mais potência nos golpes.

Raquetes Pesadas ou Leves?

Raquetes pesadas geram mais potência, porém podem provocar maior desgaste muscular.

Raquetes leves geram mais controle, são mais fáceis de serem manuseadas, mas necessitam de muita aceleração nos golpes para se obter potência.

Material da Raquete

Raquetes de Fibra de Vidro – são raquetes leves e flexíveis, agridem menos o braço e geram muito controle e menos potência.

Raquetes de Graphite – são raquetes com peso e flexibilidade intermediária, gerando bom controle e boa potência.

Raquetes de Carbono Kevlar – são raquetes extremamente rígidas, agridem mais o braço e geram muita potência e menos controle.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Beach Tennis - Rio de Janeiro

Nos dias 13 e 14 de agosto acontece, na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, o 2º ITF Rio Beach Tennis Tournament. Esse ano o torneio conta com 8 quadras na praia, presença de DJ, sorteios de brindes e mini redes de Beach Tennis para as crianças. Além da presença confirmada de feras como Joana Cortez, Samantha Barijan e Guilherme Prada, atletas posicionados entre os 13 melhores no ranking mundial do Beach Tennis.

O torneio oferece a premiação de U$ 1,5mil divididos entre as categorias masculina e feminina. As inscrições vão até o dia 9 de agosto e podem ser feitas pelo site www.ativo.com.

Um esporte em ascenção

O Beach Tennis foi criado na província de Ravenna, na Itáia, na década de 80. Desde então apresenta forte ascensão e hoje é praticado por mais de 300 mil pessoas, tendo um circuito mundial realizado em 30 países. É um esporte que pode ser praticado por todas as idades em quadras de areia ou ao ar livre. O órgão responsável pela regulamentação do Beach Tennis mundialmente é a ITF (International Tennis Federationl) e no Brasil o órgão máximo é na CBT (Confederação Brasileira de Tênis).

O esporte chegou ao Brasil em 2008 e, em apenas dois anos, cresceu cada vez mais o número de adeptos e participantes nos eventos de Beach Tennis em diversas regiões do país. Segundo o blog da fera do Becah Tennis Joana Cortez, as primeiras raquetadas foram feitas na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, e hoje existem praticantes em todo o litoral carioca e outros estados como São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Paraíba e Espírito Santo. Entre 2009 e 2010 foram realizados mais de 20 eventos do esporte no Brasil, sendo dois de âmbito internacional.